quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Os meus filmes # 1

quarta-feira, 30 de agosto de 2006
À pergunta "Qual é o filme da tua vida?" respondo apenas "Não tenho." A verdade é que são tantos... Uns porque marcaram por estar na altura da vida em que deveras diziam alguma coisa, outros por serem esquisitos, alguns porque fizeram rir, ter medo ou deixar na dúvida em relação ao final.
Não escondo que me entrego completamente à falsa realidade da ficção. Sou daquelas que pensa a meio do filme "Este tipo merecia umas boas lambadas!" ou "Olha a ordinária?!"...
E já agora admito que choro com todos os filmes de desenhos animados, sejam eles com sereias cantoras, elefantes voadores, ou espíritos da natureza que lutam pela sobrevivência de um bosque no meio da China remota...

Passado este interlúdio explicativo, apresento então um dos filmes.

Velvet Goldmine, (1998) de Todd Haynes. Interpretações de Jonathan Rhys-Meyers, Ewan McGregor e Christian Bale.

Uma exploração alucinante no mundo do Glam Rock. O início desafia as convenções: quem pensa que o Glam Rock aconteceu nos anos 70, desengane-se. Oscar Wilde é atirado para cena como o percursor de todo o culto do brilho, plumas e sentido de estilo.

Com referências directas a Ziggy Stardust, o filme tem como figura central a personagem criada por David Bowie que, ao desautorizar o uso das suas canções, acabou por criar um "Monstro", se olharmos para a banda sonora do filme - e a qual eu não resisti a comprar, assim que saí do cinema.

Para quem não conhece a banda sonora, passo a ilustrar:

We Are The Boys (composta pelos Pulp especialmente para o filme);
Baby's on Fire (versão do The Venus In Furs , voz de Jonathan Rhys-Meyers);
20th Century Boy - Esta é uma das músicas que sempre que oiço, não resisto a aumentar o volume e cantar! Só o faço dentro do carro para não ferir ouvidos . (Versão dos Placebo de um original dos T. Rex);
Satellite of Love (versão original de Transformer, o segundo álbum de Lou Reed);
Tumbling Down (versão do The Venus In Furs para Psychomodo, segundo álbum do Cockney Rebel, novamente com voz de Jonathan Rhys-Meyers).

E continua... Mais vale ver e, em especial, ouvir...

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