segunda-feira, 28 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
“Eu odeio gente pobre!” Caco Antibes
quinta-feira, 24 de março de 2011
3
Ri-me muito por ouvir esta frase mas agora uso-te como prelúdio para a primeira demonstração da minha opinião política sobre esta pequena nação que tanto barulho faz e nem sempre dá conta da *caca* em que está metida. Para facilitar a leitura, porque esta é a minha estreia pública nas politiquices (sim, porque lá em casa, reclamo pelos cotovelos), vou dizer tudo por pontos:
· Chateiam-me que o Sócrates se tenha demitido. Esta chova mas não molha do PEC já cheira a mofo mas acredito que a solução estaria numa dose de humildade do PM (agora demissionário) em dizer “ se não gostam do que fiz, reúnam-se à minha volta para tentarmos encontrar a saída ideal para o país”. Mas nãaaaaaoooo. A demissão é sempre melhor. Aliás temos todo o tempo do mundo para esperar, não é verdade? Se fizermos as contas, na melhor das hipóteses, lá para Setembro ou Outubro teremos um novo governo a decidir afinal que PEC nos convém – e aposto os meus botões em como a coisa não vai sair muito diferente daquele que agora foi chumbado, senão mesmo pior! Havendo as eleições, demora pelo menos mais um mês até ao fecho das campanhas eleitorais, e outro tanto (no mínimo!) para a tomada de posse. Eis que chega Junho, arrumam os novos poisos, compram novo material de escritório e vão todos de férias dois meses para em Setembro começarem realmente a trabalhar.
· Nesta altura do campeonato, com os juros a 8,3%, rogo para que o FMI entre neste país. Não só porque habitualmente uma das medidas históricas que tomam é baixar os juros para 7% - maybe so, maybe no cá em Portugal – mas era a forma de alguém manter a ordem e respeito nesta barraca à beira mar plantada. Estou farta de ver situações de “deixa-me cá tirar o meu”, como aquele assessor que ganha mais que o director. Havendo cá autoridade, era a forma de pelo menos durante uns tempos, andar tudo direitinho.
· Gostei do título do editorial do Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios, ao qual fui buscar inspiração para o título deste meu post. Não sou directora, presidente, nem adjunta de nada. Simplesmente ando por aqui a trabalhar por um magro salário que cada vez mais se resumo ao “chapa ganha, chapa gasta”, estou farta de ouvir dizer que temos de poupar (ao que eu respondo “mas tenho de cortar no quê? Na comida? O Banco de Portugal aceita cascas de cebola?”, estou farta de ver os outros a não poupar e a manter estilos de vida estúpidos quando deveriam marcar pelo exemplo, detesto gente que não é capaz de levar uma tarefa até ao fim, and so on…
· Não pertenço à geração à rasca. A minha geração era a genuína rasca. A que trabalhava e se sujeitava por zero mas que o fazia com algum orgulho. A que estrebuchava quando chegava ao seu limite e não antes disso. A que hoje quer garantir o seu rendimento porque já tem filhos para criar (ou no meu caso, uma cadela). Sou da geração que tem alguma esperança e desconfiança.
(Saí-me bem nesta minha estreia?)
· Chateiam-me que o Sócrates se tenha demitido. Esta chova mas não molha do PEC já cheira a mofo mas acredito que a solução estaria numa dose de humildade do PM (agora demissionário) em dizer “ se não gostam do que fiz, reúnam-se à minha volta para tentarmos encontrar a saída ideal para o país”. Mas nãaaaaaoooo. A demissão é sempre melhor. Aliás temos todo o tempo do mundo para esperar, não é verdade? Se fizermos as contas, na melhor das hipóteses, lá para Setembro ou Outubro teremos um novo governo a decidir afinal que PEC nos convém – e aposto os meus botões em como a coisa não vai sair muito diferente daquele que agora foi chumbado, senão mesmo pior! Havendo as eleições, demora pelo menos mais um mês até ao fecho das campanhas eleitorais, e outro tanto (no mínimo!) para a tomada de posse. Eis que chega Junho, arrumam os novos poisos, compram novo material de escritório e vão todos de férias dois meses para em Setembro começarem realmente a trabalhar.
· Nesta altura do campeonato, com os juros a 8,3%, rogo para que o FMI entre neste país. Não só porque habitualmente uma das medidas históricas que tomam é baixar os juros para 7% - maybe so, maybe no cá em Portugal – mas era a forma de alguém manter a ordem e respeito nesta barraca à beira mar plantada. Estou farta de ver situações de “deixa-me cá tirar o meu”, como aquele assessor que ganha mais que o director. Havendo cá autoridade, era a forma de pelo menos durante uns tempos, andar tudo direitinho.
· Gostei do título do editorial do Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios, ao qual fui buscar inspiração para o título deste meu post. Não sou directora, presidente, nem adjunta de nada. Simplesmente ando por aqui a trabalhar por um magro salário que cada vez mais se resumo ao “chapa ganha, chapa gasta”, estou farta de ouvir dizer que temos de poupar (ao que eu respondo “mas tenho de cortar no quê? Na comida? O Banco de Portugal aceita cascas de cebola?”, estou farta de ver os outros a não poupar e a manter estilos de vida estúpidos quando deveriam marcar pelo exemplo, detesto gente que não é capaz de levar uma tarefa até ao fim, and so on…
· Não pertenço à geração à rasca. A minha geração era a genuína rasca. A que trabalhava e se sujeitava por zero mas que o fazia com algum orgulho. A que estrebuchava quando chegava ao seu limite e não antes disso. A que hoje quer garantir o seu rendimento porque já tem filhos para criar (ou no meu caso, uma cadela). Sou da geração que tem alguma esperança e desconfiança.
(Saí-me bem nesta minha estreia?)
Labels:
trinity
segunda-feira, 14 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)